Patrimônio espeleológico e um dos maiores santuários de Mata Atlântica do Brasil
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| PETAR - Caverna Morro Preto |
A MATA ATLÂNTICA
Uma das mais belas florestas tropicais do mundo, a Mata Atlântica é também um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade: são mais de 450 espécies de árvores por hectare, 8 mil plantas já identificadas e 185 das 265 espécies de animais consideras ameaçadas de entinção no Brasil.
Além disso, a área da Mata Atlântica - um corredor ecológico que se estende por 17 Estados brasileiros - concentra mais de 120 milhões de pessoas, cujas atividades respondem por cerca de 70% do PIB brasileiro.
Por estas razões, quando o assunto é preservação ambiental e desenvolvimento sustentável, a Mata Atlântica é prioridade. Nacional e internacional.
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| Bugiu |
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| Bugiu |
RESERVAS DA BIOSFERA
Assim são reconhecidas - pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) - as áreas que são de grande valor para a preservação da vida e para a sustentabilidade de todo o planeta. Existem 490 Reservas da Biosfera no Mundo, espalhados por mais de 100 países. Entre eles, o Brasil.
A Mata Atlântica é a maior de todas as Reservas da Biosfera: são cerca de 35 milhões de hectares, distribuídos de norte a sul do longo litoral brasileiro, adentrando ainda os Estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
A Mata Atlântica é a maior de todas as Reservas da Biosfera: são cerca de 35 milhões de hectares, distribuídos de norte a sul do longo litoral brasileiro, adentrando ainda os Estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
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| PETAR |
PROJETO DE ECOTURISMO NA MATA ATLÂNTICA
No Estado de São Paulo, seis parques reúnem os mais significativos e bem conservados remanescentes de Mata Atlântica do Brasil: no litoral norte, o Parque Estadual de Ilhabela; no Vale do Ribeira e Alto Paranapanema, os parques estaduais Carlos Botelho, da Ilha do Cardoso, Intervales, da Caverna do Diabo e o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira - o PETAR.
Essas Unidades de Conservação são foco do Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica, desenvolvido pelo Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O Projeto visa a promover e incrementar o tipo de turismo que concilia benefícios ambientais, sociais e econômicos.
Nos Parques, além das ações regulares de preservação ambiental, os investimentos do Governo preveem a melhoria da estrutura de atendimento ao visitante. Isso se traduz na construção do Centro de Interação Ambiental (CIA), na instalação de equipamentos para a prática de atividades ecoturísticas (arborismo, tirolesa) e na revitalização ou abertura de trilhas terrestres para que o visitante possa apreciar, com total tranquilidade e comodidade, todos os atrativos da Mata Atlântica - cachoeiras, rios, cavernas, mirantes, praias, a flora e fauna silvestre.
Quanto melhor for a oferta de segurança, conforto e lazer nos Parques Estaduais, mais visitantes. E quanto mais visitantes, melhor para a economia das comunidades do entorno, que contarão, ainda, com o suporte técnico do Governo de São Paulo para a capacitação de empreendedores locais e o desenvolvimento de uma cadeia de serviços de apoio ao ecoturismo, tais como estabelecimentos comerciais para alimentação e acomodação dos turistas.
Economia aquecida, mais postos de trabalho e riqueza para os municípios que abrigam as Unidades de Conservação. E mais envolvimento e responsabilidade de toda a sociedade, que passa a entender o ecoturismo como um bom caminho para o crescimento com qualidade de vida.
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| PETAR - Mirante da Bela Vista - Vale do Betari |
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| PETAR - Cachoeira das Andorinhas |
O PETAR
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| PETAR - Núcleo Santana |
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| PETAR - Núcleo Santana |
FLORA - Criado em 13 de maio de 1958 e, desde de 1991, integrante da Reserva da Biosfera reconhecida pela Unesco, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) é a segunda maior área de Mata Atlântica preservada do Brasil. São mais de 35,7 mil hectares de montanhas e cânions, cobertos por árvores altas como cedros, bicuíbas, canelas-amarelas, jacarandás-ferro e araucárias, além de figueiras, jatobás, palmeiras-juçara e vários outros espécimes, muitas vezes ornamentados por jardins suspensos de bromélias e orquídeas.
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| Araucária |
FAUNA - De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, o PETAR guarda um dos cinco ecossistemas mais complexos do mundo. A fauna, bastante diversificada, comporta: de mamíferos (onça pintada, onça parda, mono carvoeiro, cachorro do mato, lontra, irara, anta e os marsupiais gambá, jupati e cuíca d'água) a aves (tucano, pica pau, papagaio do peito roxo, sabiacica, jacutinga, jacuguaçu, coruja, gavião pombo grande, gavião de penacho e o raro gavião real, ou harpia), bem como répteis e anfíbios e espécimes típicos do habitat das cavernas, como o peixe bagre cego, espécie símbolo do PETAR.
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| PETAR - Núcleo Santana "Esquilo" |
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| PETAR - Núcleo Santana "Surucuá" |
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| PETAR - Núcleo Santana "Surucuá" |
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| PETAR - Núcleo Santana "Surucuá" |
CAVERNAS - As cavernas constituem o principal atrativo do PETAR. São mais de 400 cavidades naturais subterrâneas de formação calcária (12 abertas à visitação pública), com características e níveis de dificuldade variados. Um verdadeiro paraíso da espeleologia, que encerra, ainda, rios e cachoeiras de águas cristalinas - cenário perfeito para a prática de esportes de aventura, tais como cascading, rapel, boia cross, canoagem, mergulho, trekking e hiking.
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| PETAR - Caverna Santana |
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| PETAR - Caverna Tememina |
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| PETAR - Caverna Casa de Pedra |
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| PETAR - Caverna do Couto |
NÚCLEOS
O Núcleo Ouro Grosso tem duas cavernas abertas aos visitantes: Ouro Grosso e Alambari de Baixo, cujo acesso se dá por uma trilha no Bairro da Serra, entorno do PETAR, situada no município de Iporanga.
Neste local, o turista dispõe de pousadas, camping's e restaurantes.
O Núcleo Casa de Pedra leva o nome de seu principal atrativo: uma caverna cuja entrada, com 215 metros de altura, é considerada a mais alta do mundo. Uma trilha de longo percurso (três horas) leva o visitante até este ponto - a abertura externa da caverna, onde é permitida a visitação.
Além de quatro cavernas abertas aos visitantes, com acesso por meio de trilhas de longo percurso, o Núcleo Caboclos dispõe de uma área onde é permitido acampar. No local, há sanitários com chuveiros sem aquecimento e tanques para lavagem de utensílios e roupas. Ideal para quem busca um contato mais próximo com a natureza.
A visitação, em qualquer um dos atrativos do PETAR, deve ser feito com o acompanhamento de um monitor cadastrado pelo parque. Os passeios são agendados nos quiosques de fiscalização, que controla, o número de visitantes para cada atrativo. Entre um e outro grupo, é feito um intervalo. Todos devem usar calça comprida, camiseta que mantenha os ombros protegidos, sapatos fechados e capacete com lanterna.
CENTRO DE INTERAÇÃO AMBIENTAL - CIA
O primeiro CIA implantado pelo Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica está no PETAR, no Núcleo Santana.
Nela, o visitante encontrará a base administrativa do parque, um auditório com capacidade para 50 pessoas, um mirante, uma lanchonete, uma loja de artesanatos, sanitários e ambulatório. Além dessas facilidades, um museu temático - com exposições sobre todos os seis parques estaduais incluídos no Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica - oferece, a todos que visitam o PETAR, a oportunidade de conscientização e engajamento ambiental de uma forma dinâmica e prazerosa.
Vale dizer que o funcionamento do CIA do PETAR conta ainda com a parceria da comunidade, que ajudam a preservar o patrimônio natural, cultural e histórico do PETAR.
Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira - PETAR
Município de Apiaí - SP / Município de Iporanga - SP
Distâncias
São Paulo - 300 km / Curitiba - 200 km
Acesso
- Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) até Jacupiranga > SP-193 até Eldorado > SP-165 até o PETAR
- Rodovia Castello Branco (SP-280) até o Trevo Tietê-Tatuí > SP-127 até Capão Bonito > SP-250 até Apiaí > SP-165 até o PETAR
Informações e reservas
(15) 99753-5356
e-mail: danilofrog@gmail.com
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