Não se
visitam cavernas impunemente. Ali tudo é diferente, belo e novo. Como uma das
últimas “fronteiras” de nosso planeta, pode-se ainda experimentar o prazer
incomum de penetrar em recantos onde nenhum outro ser humano adentrou sem
pegadas à frente.
Nesses
mundos de silêncio e trevas não há estações do ano, a vegetação superior
inexiste por falta da luz solar e o próprio tempo parece fossilizar-se. Um
lugar onde é tanto o silêncio, que nosso cérebro, com seus irrequietos
neurônios, faz-se ouvir como se fosse uma fábrica, fabricando sonhos.
Ali,
nossa imaginação é pequena perante os belos e intrincados cristais de pedra que
imitam flores e crescem em todas as direções, perante animais albinos e cegos
que vencem todas as hostilidades do meio: é a vida insistindo mesmo onde a luz
desistiu de chegar. Tudo isso se expondo além dos grandes pórticos ou de
simples e estreitos orifícios na montanha. Assim, pela sensibilidade, pela
curiosidade cientifica e pela atração da beleza, somos contaminados
inevitavelmente pelo chamado “vírus espeleológico”, uma espécie de febre
benigna que apresenta entre seus sintomas a necessidade de se conhecer novas
cavernas, estudá-las, sistematizar esses conhecimentos e divulgá-los
contaminando assim mais e mais pessoas.
Fonte: Clayton F. Lino, Cavernas: o fascinante Brasil subterrâneo
(Apresentação), 2ª edição. Ed. Gaia, 2001.
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PETAR - Caverna Santana |
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